Os passos que conceituam um
projeto sustentável podem se desdobrar em parâmetros e ser cada vez mais
detalhados conforme a complexidade do projeto e seu entorno.
Os parâmetros a
seguir foram desenvolvidos apartir da estrutura de
várias certificações para os Cadernos de Boas Práticas: Eficiência
Energética em Edificações Brasileiras, publicação da Eletrobrás, PROCEL e
IAB/RJ, dezembro de 2005, cadernos 1 e 2 e para cursos que ministro.
A idéia é trabalhar o estudo
preliminar considerando o clima, o entorno e atender ao máximo as recomendações
a seguir. Costuma dar bons resultados.
Postado por Lourdes Zunino .
Escolha do terreno :
Priorizar terrenos já degradados
para recuperação;
Respeitar legislação local quanto
a áreas de proteção ambiental;
Implantação visando orientação
favorável ao clima local;
Proteção à formação de ilhas de
calor;
Uso de vegetação para regular a
temperatura do entorno, criação de micro-clima favorável;
Aproveitamento da topografia;
Transporte e acessibilidade de
pessoas e insumos .
Materiais e Recursos:
Uso de materiais locais, com
propriedades térmicas adequadas ao clima;
Dependendo da escala, incentivar
sistemas construtivos vernaculares com aporte tecnológico contemporâneo;
Uso de materiais de construção de
baixo consumo energético, reutilizados, reciclados ou recicláveis;
Escolha de materiais considerando
o conforto térmico, acústico e lumínico;
Considerar manutenção e
durabilidade;
Considerar emissões nocivas no
ciclo de vida do material;
Projeto com espaços específicos
para reciclagem;
Uso de materiais certificados;
Minimizar resíduos da obra e
previsão de sua reciclagem e/ou destino.
Tecnologias ativas e passivas:
Prioridade para a performance
energética passiva ou com aporte ativo restrito;
Uso de sistemas de ventilação e
iluminação natural;
Uso proposital do sombreamento ou
insolação de fachadas conforme o clima;
Balanceamento da proporção de
aberturas nas fachadas conforme o clima;
Recursos para diminuição da carga
térmica e do consumo de energia elétrica para o conforto térmico;
O uso de energias renováveis,
co-geração e outras tecnologias;
Uso de lâmpadas e luminárias
eficientes;
Uso de controle de presença .
Redução e reuso da água:
Captação da água de chuva para
irrigação, limpeza, descargas;
Filtragem e reuso de água
servidas;
Medição individual (por unidade)
do consumo d’água;
Barragens, lagos, sistemas
artificiais para armazenamento de águas pluviais;
Cálculos de redução de consumo,
energia, impactos .
Avaliação financeira:
Avaliações de custos de
investimentos e tempo de retorno;
Análise comparativa da eficiência
energética predial .
Amenidades:
Fatores criativos não
necessariamente ligadas à eficiência energética, mas que tragam qualidade ao
prédio eficiente;
Funcionalidade;
Estética;
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